
Artigo de opinião: Alexandre de Freitas.
Uma prática muito comum no meio político é desviar a atenção de um assunto polêmico, consistente e passível de ser discutido, por outro de menor importância. Fazem isso ressaltando outros ocorridos menos relevantes, mas que, por serem mais populares e de fácil entendimento, chamam mais a atenção.
Fatos desse tipo são corriqueiros, em Cravinhos presenciamos um exemplo ocorrido dia 7 de dezembro do corrente ano.
O vereador Marco Antônio Capecci Ribeiro (Marquino da Padaria) em uma sessão marcada pela presença de professores e funcionários da prefeitura, fez uso da palavra e causou notável polêmica. A princípio expôs os motivos que o fizeram votar contra o projeto de lei que cria cargos para professores, até aí tudo bem. O posicionamento político de uma pessoa reflete suas expectativas, suas idiossincrasias e seu entendimento. Após justificar seu voto, falou de ocorridos no mínimo graves da administração passada, onde algumas contas não foram fechadas como deviam. Continuando, relatou como problema da atual composição da câmara, o fato de que a maioria dos legisladores não exerce uma oposição e nem mesmo questionam o atual poder executivo.
O que muitos ali presentes esperavam era que esses comentários do vereador ganhassem a mídia para que todo munícipe tirasse suas conclusões. Espera-se, em qualquer rudimento de democracia e na forma como nosso país é constituído juridicamente e politicamente, que o poder legislativo exerça uma de suas funções primordiais – fiscalizar as ações do executivo.
O bom senso de todo cidadão minimamente politizado é capaz de analisar que não há nada de errado em fiscalizar. Fiscalizar é uma prática que realizamos até mesmo com pessoas pelas quais temos vínculos afetivos e sentimentais, é uma maneira de ajudarmos e colaborarmos para que outrem não cometa erros que possam vir a prejudicar a sociedade. Pelo menos é isso que esperamos de pessoas mais conscientizadas.
Característica marcante do ser humano, não de todo praticada, mas que caminhamos para isso no limiar do século XXI, é a arte de expor nossos pensamentos, convivermos com ideologias diferentes, formas de agir e proceder (desde que legais) divergentes e mesmo assim manter a amizade. Feliz de todo povo que assim procede.
Porém a repercussão não acorreu com se esperava. Os comentários do vereador Marquinho não ganharam projeção e sim uma suposta quebra de protocolo e decoro parlamentar. Que teriam ocorridos quando o vereador rasurou cédulas de votação e atendeu celular durante a sessão.
Não questiono a possível quebra de decoro e protocolo. Ela foi a público, dever ser apurada e providências cabíveis devem ser tomadas. Mas questiono por que os comentários de tom político do vereador Marquinho não foram divulgados.
Fatos desse tipo são corriqueiros, em Cravinhos presenciamos um exemplo ocorrido dia 7 de dezembro do corrente ano.
O vereador Marco Antônio Capecci Ribeiro (Marquino da Padaria) em uma sessão marcada pela presença de professores e funcionários da prefeitura, fez uso da palavra e causou notável polêmica. A princípio expôs os motivos que o fizeram votar contra o projeto de lei que cria cargos para professores, até aí tudo bem. O posicionamento político de uma pessoa reflete suas expectativas, suas idiossincrasias e seu entendimento. Após justificar seu voto, falou de ocorridos no mínimo graves da administração passada, onde algumas contas não foram fechadas como deviam. Continuando, relatou como problema da atual composição da câmara, o fato de que a maioria dos legisladores não exerce uma oposição e nem mesmo questionam o atual poder executivo.
O que muitos ali presentes esperavam era que esses comentários do vereador ganhassem a mídia para que todo munícipe tirasse suas conclusões. Espera-se, em qualquer rudimento de democracia e na forma como nosso país é constituído juridicamente e politicamente, que o poder legislativo exerça uma de suas funções primordiais – fiscalizar as ações do executivo.
O bom senso de todo cidadão minimamente politizado é capaz de analisar que não há nada de errado em fiscalizar. Fiscalizar é uma prática que realizamos até mesmo com pessoas pelas quais temos vínculos afetivos e sentimentais, é uma maneira de ajudarmos e colaborarmos para que outrem não cometa erros que possam vir a prejudicar a sociedade. Pelo menos é isso que esperamos de pessoas mais conscientizadas.
Característica marcante do ser humano, não de todo praticada, mas que caminhamos para isso no limiar do século XXI, é a arte de expor nossos pensamentos, convivermos com ideologias diferentes, formas de agir e proceder (desde que legais) divergentes e mesmo assim manter a amizade. Feliz de todo povo que assim procede.
Porém a repercussão não acorreu com se esperava. Os comentários do vereador Marquinho não ganharam projeção e sim uma suposta quebra de protocolo e decoro parlamentar. Que teriam ocorridos quando o vereador rasurou cédulas de votação e atendeu celular durante a sessão.
Não questiono a possível quebra de decoro e protocolo. Ela foi a público, dever ser apurada e providências cabíveis devem ser tomadas. Mas questiono por que os comentários de tom político do vereador Marquinho não foram divulgados.
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