Cravinhenses que fizeram história em São José do Rio Preto.

Vista do centro de São José do Rio Preto

Fonte:www.skyscrapercity.com

A dinâmica migratória possui histórias interessantes. Sempre ocorre de pessoas nos perguntarem: você é daqui mesmo? Diante dessa pergunta o que muitas vezes acontece é relatarmos uma breve trajetória de onde nascemos, onde morávamos e onde moramos. Normalmente uma cidade nos marca mais e dela temos uma maior referência, não precisa ser necessariamente aquela onde nascemos, porém a cidade onde nascemos é quase sempre sinônimo de saudosismo. Mesmo se dela saímos em tenra idade, pois que é de lá que nossos antepassados fizeram suas histórias de vida.

Esse post trará à tona personalidades que nasceram em Cravinhos-SP e fizeram história em São José do Rio Preto-SP.

Rua XV de Novembro - Cravinhos

Arquivo: Alexandre de Freitas.

Emerson Sumariva.

Nasceu em Cravinhos em 14/09/1938, formado em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia, em São José do Rio Preto fundou e foi diretor do Jornal da Cidade desde 1989; foi redator de política dos jornais: A Notícia de 1984 a 1988, Folha de Rio Preto de 1983 a 1984. Fundou em 1962, a Rádio Educacional Rural de Fernandópolis da qual foi diretor até 1986.

Além disso teve outras trajetórias profissionais pela cidade de São José do Rio Preto, as principais são: assistente de redação do jornal A Notícia, assistente de redação da Secretaria Municipal de Educação de Rio Preto, comentarista esportivo da tevê Rio Preto, diretor-proprietário do Correio da Araraquarense e 1977 a 1979, diretor-proprietário do Diário da Região de 1966 a 1974, professor da UNIRP (Centro Universitário de Rio Preto) em 1984, conselheiro vitalício do América Futebol Clube.

Gualter de Carvalho.

Nasceu em Cravilhos em 30/09/1900 e faleceu em São José do Rio Preto em 30/10/1965. Foi contabilista, segundo tesoureiro da Liga Riopretense de Combate à Tuberculose de 1942 a 1943, conselheiro da Associação Comercial em 1947, juiz da Paz de 1937 a 1965. Dono do Café Pinha (lugar muito frequentado no centro de Rio Preto nas décados de 1930 e 1940) Uma rua no Jardim Vetorasso leve seu nome.

Maquinha.

Domingos Sufredini, o popular maquinha, ficou conhecido por esse apelido quando em companha para prefeito em 1951, animava os comícios do então candidato que foi eleito - Philadelpho Gouveia Neto - levava uma pequena locomotiva que se tornou símbolo da campanha. A mesma locomotiva voltou a ser usada nas companhas do ex-prefeito Alberto Andaló e na campanha do ex-presidente Jânio Quadros.

Nasceu em Cravinhos em 30/11/1910 e faleceu em São José do Rio Preto em 31/08/2000, foi industrial. conselheiro da Associação Comercial em 1954, foi jogador de futebol do Palestra Esporte Clube, e:

"Nos anos 60, ele cedeu sua chácara, às margens do córrego Felicidade para sediar a Comisão de Estradas de Rodagem/CER 2 por 19 anos, sem cobrr aluguel. A CER 2 era um órgão do Exército encarregado de construir a rodovia BR 153. Em 1996, o prefeito de Rio Preto Manoel Antunes deu o seu nome para o bairro São Deocleciano." [1]

Marinho Manela.

Nasceu em Cravinhos em 17/04/1937. Presidente da Liga de Volleyball Riopretense e da Liga de Basketball Riopretense, assessor da Secretaria Municipal de Esportes de 2001 a 2004, participou da organização dos Jogos Abertos do Interior em 2001.

José Munia.

Nasceu em Cravinhnos em 10/045/1911 e faleceu em Rio Preto em 15/10/1980. Agropecuarista foi presidente do Rotary Club de 1959 a 1960 e de 1972 a 1973, segundo vice-presidente da Associação Comercial de 1962 a 1967 e primeiro secretário de 1961 a 1962, diretor do Automóvel Clube, foi um dos fundadores do Harmonia Tênis Clube e um dos fundadores e tesoureiro do Jockey Club de 1950 a 1952. Também foi membro do conselho fiscal da FAFI (hoje Unesp de Rio Preto), dentre outras atuações sociais e profissinais importantes em Rio Preto. Seu nome tornou-se nome de rua na cidade de São Paulo e nome de uma das principais avenidas de de Rio Preto.

Fonte:

ARANTES, Lelé. Quem faz história em São José do Rio Preto. São José do Rio Preto: THS, 2006. pp.226,248,296,328 e 340.

[1] ARANTES, Lelé. p. 328.