quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Numerosos protestos a favor dos Guarani-Kaiowás acontecem no facebook

Por: Taís Paulosso

Desde a semana passada uma notícia já velha, mas que não havia chegado ao conhecimento da maioria da população, chocou boa parte dos brasileiros: os índios da aldeia Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, estavam ameaçando cometer um suicídio coletivo caso fossem despachados da margem do rio aonde estão provisoriamente acampados.

Há anos os índios pedem a demarcação das terras Pyleito Kue/Mbarakay - que são deles e que hoje são ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros - e até agora nada fora feito.
Com a decisão da Justiça de expulsar os índios, os mesmos entenderam que o governo quer a extinção da vida dos Guaranis-Kaiowás.

O fato de 170 índios quererem se matar e pedirem para serem mortos chocou muitos brasileiros e fez com que muitos outros protestassem de alguma maneira: nas redes sociais vimos os sobrenomes sendo trocados pelo “Guarani-Kaiowás”, vimos fotos juntamente com a história dos índios sendo compartilhadas e as do perfil sendo trocadas por fotos dos Guaranis-Kaiowás, vimos e recebemos pedidos para participar de abaixo assinados.

Quase uma semana depois dos protestos realizados pelas diversas comunidades brasileiras via internet, eis que surge uma boa notícia: a Justiça suspendeu a liminar de expulsão. Os índios deverão permanecer acampados nas margens do rio Hovy  até que a demarcação de suas terras seja definida.

Se o governo percebeu o erro que estava cometendo graças aos manifestos em redes sociais, blogs, e-mails, etc., não sabemos. O que sabemos é que uso correto da internet e, principalmente, das redes sociais está fazendo com que muita gente abra os olhos e lute contra a forma desumana que os brasileiros (sejam eles brancos, pretos, amarelos, religiosos ou não) vêm sendo tratados.

Viva ao amor ao próximo!

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